O Projecto de Aceleração do Desenvolvimento e Diversificação Económica - Diversifica Mais - vai disponibilizar cerca de 80 milhões de dólares para apoio às empresas situadas no Corredor do Lobito, através do Fundo de Garantia de Crédito (FGC).

A informação foi reiterada pelo director do Projecto, Laércio Cândido, quando apresentava o Projecto Diversifica Mais, no Workshop De Auscultação para Elaboração do Plano Director do Corredor do Lobito, que aconteceu esta quinta-feira, no Lobito, com a participação de uma delegação do FGC, liderada pelo Assessor do Conselho de Administração Miguel dos Santos.

A capitalização do FGC em 80 milhões de dólares, saliente-se, é resultado de um memorando de entendimento assinado, recentemente, entre o FGC e o projecto Diversifica Mais do Ministério do Planeamento, cujo financiamento é do Banco Mundial, para apoiar os empresários com projectos ao longo do Corredor do Lobito, nas províncias de Benguela, Huambo, Bié e Moxico.

Segundo Laércio Cândido, o projecto vai permitir a alavancagem do FGC em cerca de 160 milhões de dólares em financiamento aos projectos, por via da banca comercial. “Esta iniciativa surge na intenção de colmatar a dificuldade do empresariado local em adquirir financiamento”, admitiu.

O Director sublinhou, ainda, que estas iniciativas de financiamento vão ser materializadas por intermédio das assinaturas de memorandos de entendimento que o FGC tem vindo a estabelecer com os bancos comerciais, que abraçaram o projecto.

Além do montante que será atribuído ao FGC, o Diversifica Mais prevê disponibilizar 30 milhões de dólares para o apoio às micro, pequenas e médias empresas, bem como capacitar e reforçar as competências, de modo a garantir maior lucro e produtividade das empresas.

Ainda no âmbito dos apoios, o Diversifica Mais prevê, também, financiamentos para as micro, pequenas e médias empresas do sector prioritário da economia, detidas por mulheres, ao longo do corredor do Lobito.

Laércio Cândido afirmou que o Diversifica Mais tenciona melhorar o ambiente de negócio, reforçar as infra-estruturas públicas, por meio das parcerias público-privadas e apoiar o sector privado, através da capacitação e financiamento.