O proprietário do projecto de suinicultura, matadouro e salsicharia “Fumadinho”, José Carlos, avançou que, sem o Fundo de Garantia de Crédito não seria possível implementar o projecto da charcutaria, porque, com o Fundo, as portas ficam abertas e sem essa instituição nada seria feito.

A charcutaria e queijaria “Fumadinho”, pertencente a Marvone, instalada no Lubango, tem uma capacidade de transformar 70 porcos, por dia, em presuntos, fiambres, bacon e outros derivados desta espécie animal.

A fábrica com serviços integrados de suinicultura, matadouro e salsicharia, beneficiou de uma garantia pública do Fundo de Garantia de Crédito e foi financiado pelo Banco Caixa Geral Angola no valor de 2,4 mil milhões Kwanzas.

A indústria, que numa primeira fase emprega 13 jovens, começou a ser erguida em 2021.

O corte da fita aconteceu nesta quarta-feira, 27, e coube ao Governador da Província da Huíla, Nuno Mahapi Dala. O Fundo de Garantia de Crédito esteve representado com uma delegação, chefiada pelo Administrador para área de Negócios do FGC, Eduardo Mohamed, que definiu o projecto como um sinal positivo por ter a produção alinhada aos mecanismos de controlo da qualidade.

Sem avançar as metas de produção, o promotor do projecto, José Carlos, assegurou que, em breve, a charcutaria vai estar consolidada e atingir os números da sua capacidade de produção.

 “O chouriço no país é na Huíla, por isso vamos realmente tentar manter e dignificar esse bom nome. Todos os produtos inerentes, não só o chouriço, vamos produzir”, avançou, salientando que o empreendimento vai, daqui a três meses, atingir a capacidade para abater 150 porcos diários.

Ao assegurar que adquire o animal nas outras províncias, nomeadamente Malanje e Cuanza Sul, onde estão os maiores criadores, admitiu que, em breve, pode atingir a capacidade de produção instalada na fábrica.